Charge de Belmonte, feita em 20/08/1946, sobre a primeira guerra fria.
Fonte: BELMONTE (Benedito Carneiro Bastos Barreto). Caricatura dos tempos.
São Paulo: Edições Melhoramentos, 1948, p. 109.

As Antilhas como fronteiras estratégicas no âmbito da política anticomunista norte-americana

O objetivo deste trabalho é discutir, sob a ótica da diplomacia brasileira, aspectos das relações internacionais nas Antilhas, enfatizando a sua condição de fronteiras estratégicas no âmbito da política anticomunista norte-americana, entre 1947 e 1953, período conhecido como a primeira Guerra Fria.

Os Estados antilhanos – Cuba, Haiti e República Dominicana – a despeito das suas dessemelhanças, constituíram fronteiras estratégicas confiáveis no âmbito da política externa norte-americana de combate acirrado ao comunismo.

A discussão abarca temas de natureza jurídica e política, econômica e financeira, social e cultural. Relatórios dos chefes das Missões Diplomáticas sediadas nos respectivos países, produzidos para subsidiar a Conferência Interamericana de Caracas (1954), ofícios e despachos confidenciais do período integraram as fontes primárias deste estudo.

Autor: Prof. Dr. Dinair Andrade da Silva

Originalmente publicado em: Revista Brasileira do Caribe. Revista do Centro de Estudos do Caribe no Brasil. Goiânia: vol. III, nº 5, jul-dez 2002, p. 93-124. Organizadora do volume: Isabel Ibarra.

Veja este artigo publicado na Revista Brasileria do Caribe.

Como citar este post: SILVA, Dinair Andrade da. Fronteiras estratégicas: as Antilhas sob a ótica da diplomacia brasileira, 1947-1953. In: Histórias das Américas. Disponível em: https://historiasdasamericas.com/fronteiras-estrategicas-as-antilhas-sob-a-otica-da-diplomacia-brasileira-1947-1953/. Publicado em: 17/08/2020. Acesso: [informar a data de acesso].