A formação do Estado Nacional na América Latina

Simón Bolívar, Francisco de Paula Santander e outros protagonistas das guerras
de independência na América Espanhola saindo do Congresso de Cúcuta, que aconteceu em 1819.
Fonte: Wikimedia Commons.
Acesso em: 11/01/2021.

Objetiva-se, de maneira concisa, apresentar as principais ideias relacionadas à formação dos estados nacionais na América Latina.

A partir do estudo do texto de Claudia Wasserman, “A formação do Estado Nacional na América Latina: as emancipações políticas e o intrincado ordenamento dos novos países”, construiu-se um mapa conceitual considerando as características locais dos futuros estados nacionais inseridos na dinâmica internacional.

Independência na américa espanhola

As especificidades das emancipações das colônias espanholas na América estão associadas ao processo de fragmentação territorial hispano-americana.

Todavia, existem alguns elementos comuns nas lutas pela independência dos novos países. Um deles, a constituição de seus ordenamentos políticos, caracterizada pela alternância de ambientes liberais e conservadores.

Liberais versus elites conservadoras

Os projetos revolucionários de ideais nacionalistas e anti-imperialistas encontraram resistência no que se chama de conservadorismo tradicionalista.

Pode-se dizer, portanto, que mesmo existindo sistemas constitucionais formalmente estabelecidos, na prática, a situação era outra. Percebe-se claramente a permanência de instituições e tradições coloniais mesmo após a emancipação das colônias.

Consolidação dos estados latino-americanos

O período pós-independência revela que as transformações políticas e econômicas ocorridas em razão da emancipação não foram radicais.

No cenário interno, mantiveram-se os laços de dependência entre as classes dominante e dominada. No plano externo, a relação de subordinação às potências dominantes não acabou. Apenas passou a ter outras características. A implantação do modo de produção capitalista no subcontinente, por exemplo, serviu apenas para alimentar e justificar a posição da América Latina no contexto da divisão internacional do trabalho.