Marcha em apoio à brevíssima e pouco conhecida República Socialista do Chile,
no ano 1932, em frente ao Palácio de La Moneda. Fonte: Wikimedia Commons.
Acesso em: 11/01/2021.

Uma análise sistemática dos escritos de Stefan Rinke sobre a construção do nacionalismo latino-americano no contexto das crises globais permite identificar os elementos que tiveram papel relevante na construção das experiências de democratização neste período de transformações modernizantes.

Reorientação de posturas

As transformações políticas, econômicas e sociais ocorridas na América Latina entre os anos de 1910 e 1945 caracterizam o chamado período do despertar da consciência latino-americana.

Apesar da diversidade latino-americana nas esferas social, econômica e política, alguns elementos comuns podem ser identificados. Repensava-se a questão da identidade nacional e a consequente construção de uma nova imagem para a nação. Ultimava-se a defesa da soberania política e econômica nacional, em contraposição ao colonialismo e à dependência externa.

Nacionalismo na teoria e como prática política

Se por um lado houve uma expressiva preocupação com a desigualdade social e étnica na América Latina refletindo em profundas transformações sociais, na prática, os efeitos concretos do processo de criação de ações nacionalistas e antiimperialistas estão intimamente relacionados ao papel fundamental que os Estados Unidos assumiram na construção da ideia de estado-nação nestes países ex-colônias.

Autor: Prof. Dr. Dinair Andrade da Silva

Elaborado com base em: “Nacionalismo e crises globais (1910-1945)”. In: RINKE, Stefan. História da América Latina: das culturas pré-colombianas até o presente. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2012, p. 103-116.

Como citar este post: SILVA, Dinair Andrade da. Mapa conceitual – Nacionalismo e crises globais (1910-1945). In: Histórias das Américas. Disponível em: https://historiasdasamericas.com/nacionalismo-e-crises-globais-1910-1945/. Publicado em: 24/07/2020. Acesso: [informar a data de acesso].